segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A importância do Evangelho do lar

O Evangelho no Lar é um instrumento simples e poderoso, para mantermos nosso lar em boa sintonia com o plano espiritual, evitando a permanência de consciências perdidas, deixando nossa casa protegida e tranquila.



Mostraremos agora como realizar essa reunião familiar de forma segura e correta:




Um local calmo, onde haja uma mesa e cadeiras, com ou sem música de fundo (som baixo), uma jarra ou copo com água, o livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec.



Uma vez na semana é o suficiente, cerca de 20 a 30 minutos, começar sempre na mesma hora e dia, não prolongar muito.



Poderá ser uma pessoa ou toda a família, com sentimentos de amor.



Faz-se uma prece simples para começar (pode ser uma oração ou alguma mensagem espiritual), agradecendo a oportunidade de estudo e a ajuda dos espíritos evoluídos, pedindo-se proteção, intuição e fluidificação da água.



Um dos membros da família faz a leitura de um trecho de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Então, comenta-se o que leu e como isso poderá ser útil para o nosso dia a dia e nosso melhoramento íntimo. Caso não se entenda o significado de alguma palavra, faz-se uma anotação para posterior verificação.



Antes do encerramento, pedir proteção para o lar e para os presentes, terminando com uma prece (improvisada) de encerramento.



Observações:



No fim, cada um poderá beber um pouco da água fluidificada, o que o beneficiará em saúde e paz.



Não suspender esta atividade por causa de visitas, de passeios ou de outras ações que podem ser adiadas.



NÃO DEVE HAVER PRÁTICA DA MEDIUNIDADE DURANTE ESSA REUNIÃO.



A oração é essencial para a comunicação entre a nossa mente e a mente de seres espirituais superiores.



O evangelho no lar é bom para a alma e é excelente socorro espiritual



O ectoplasma



De aspecto viscoso, semilíquido e esbranquiçado, é uma substância básica e muito importante para os efeitos de materialização de objetos e espíritos.




Para a ciência acadêmica, ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo ou a porção periférica do citoplasma. Para o cientista Charles Richet, é uma substância que se acredita ser a força nervosa e possui propriedades químicas semelhantes às do corpo físico, de onde provém. Apresenta-se sob um aspecto viscoso, esbranquiçado, quase transparente, com reflexos leitosos, bem como esvanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados físicos, pois é através dele que os espíritos podem atuar sobre a matéria.


Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos.



O ectoplasma é de difícil manipulação, pegajoso, não se moldando facilmente. Por isso, exige treinamentos e técnicas para que os espíritos possam se utilizar deste fluido. Não é o espírito que se materializa, mas é o ectoplasma que se adere à forma do perispírito dele. A substância sofre bastante a influência da luz do dia e da luz branca, o que causa interferências no fenômeno, tornando-se ideal a utilização de uma luz com tom avermelhado. A materialização pode acontecer sob o efeito da luz branca, mas é preciso haver muito ectoplasma. Também é difícil fazer fotos desse fenômeno com flash, uma vez que há interferência da luz nesse momento.



Nas materializações, não é utilizado diretamente o ectoplasma puro exalado pelo médium. É necessário combiná-lo com outros fluidos (espirituais, físicos), ou seja, utilizar nas materializações o ectoplasma elaborado. A presença de apenas uma pessoa incrédula no ambiente dificulta ou até impede a aderência do ectoplasma no perispírito do espírito.




Combinação de fluidos



A palavra ectoplasma dá uma idéia de se tratar de algo único, mas, na verdade, é um grande conjunto, formado pela combinação dos fluidos do espírito com o fluido animalizado do médium e os fluidos do ambiente. "Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização", explica o espírito Aulus no livro Nos Domínios da Mediunidade.


De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais: fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual; fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem; fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre. Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis, porém, os fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e notadamente do médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos. Nos círculos em que os elementos A encontram uma colaboração segura dos fluidos B, a materialização de ordem elevada assume a sublimidade dos fenômenos.




Todos os estudos feitos sobre as materializações de espíritos e os chamados efeitos físicos demonstram que esses fenômenos ocorrem somente na presença de pessoas que podem fornecer ectoplasma. Isso leva à óbvia conclusão de que os espíritos não produzem ectoplasma, mas podem apenas manipulá-lo. Inclusive, uma observação mais cuidadosa permite compreender que esta manipulação só pode ocorrer com a conivência consciente ou inconsciente dos encarnados que fornecem a substância.


Se não fosse assim, esses fenômenos ocorreriam com tamanha freqüência e intensidade no cotidiano da humanidade que os desencarnados passariam a participar diretamente do mundo dos encarnados. Deste modo, pode-se deduzir que o ectoplasma é um atributo do corpo físico, da matéria, uma vez que o corpo humano é material, embora controlado pelo espírito nele encarnado.


O que se pode admitir que aconteça é que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, manipulam-na de tal modo que produzam o que chamamos de ectoplasma. Essa produção se daria de modo automático e inconsciente, desde a concepção até o desencarne.




Os tipos de ectoplasma



Agora, se o ectoplasma está relacionado com a matéria que constitui o corpo humano, ele deve existir também nos minerais, nas plantas e nos animais em geral. Em termos de complexidade, esse ectoplasma não deve ser igual ao existente nos seres humanos.


Em princípio, o ectoplasma mineral é o mais simples. Nos vegetais, que se alimentam principalmente de materiais inorgânicos, ele se apresenta de modo relativamente mais complexo, em virtude de ter sido trabalhado por eles a partir do material inicial. Já nos animais, que se alimentam de produtos minerais, vegetais e mesmo outros animais, o ectoplasma deve adquirir uma maior complexidade.



Assim, em função da espécie de vegetal ou animal, certamente haverá qualidades diferentes de ectoplasma. Essa dedução é fácil de ser feita, pois, ao que se sabe, o ectoplasma não-humano não é suficiente ou adequado para a realização de fenômenos físicos e de materialização, já que, se fosse, eles ocorreriam livremente pela manifestação de espíritos desencarnados. Haveria interferência direta destes no mundo dos encarnados, criando grande confusão.



No livro Espírito, Perispírito e Alma, Hernani Guimarães Andrade propõe a existência dos seguintes tipos de ectoplasma: ectomineroplasma, originário dos materiais minerais; ectofitoplasma, extraído dos vegetais; ectozooplasma, produzido pelos animais; ectohumanoplasma, gerado pelos humanos. Mas para efeito de simplificação de terminologia, no sentido de tornar o significado mais acessível às pessoas, podemos dizer apenas ectoplasma mineral, vegetal, animal e humano.




O ectoplasma é matéria?


Podemos definir matéria como tudo que é constituído pelos elementos químicos constantes da classificação periódica, além, é claro, dos próprios elementos e das partículas subatômicas. É também aquilo que possui massa e energia, estando sujeito à ação da gravidade, tem peso e ocupa um certo volume no espaço, além de interagir fisicamente com outras porções da matéria através das reações químicas.


Já o ectoplasma está sujeito à ação da gravidade e interage fisicamente com a matéria do corpo humano. Nas fotografias, vemos ele sair da boca de um médium como se fosse um pano. O fato da substância cair na direção do solo e do espírito materializado a partir dela estar junto ao chão são evidências de que este fluido está sujeito à ação gravitacional. Alguns autores que já estudaram o ectoplasma em trabalhos de materialização e de efeitos físicos verificaram a ação da gravidade através de balanças.


Portanto, podemos concluir que o ectoplasma é matéria. Podemos? Este raciocínio nos conduz a uma conclusão bastante interessante, ou seja, parece haver alguma coisa que se comporta como se fosse uma matéria paralela à que a química descreve. Em outras palavras, é como se houvesse um outro conjunto de elementos químicos coexistindo com aqueles previamente conhecidos ou previstos pela química, como se fosse possível estabelecer pelo menos uma outra classificação periódica.




Apresentação e produção


O ectoplasma é um combinado de substâncias. Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, utilizam-no para a produção de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, combinando-o com outras substâncias extraídas do reservatório oculto da natureza.


Para a visão dos desencarnados, o ectoplasma se apresenta como uma massa de gelatina pegajosa, semilíquida e branquíssima que é exalada por todos os poros do médium, mas em maior proporção pelas narinas, pela boca, pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e até pelo tórax. À feição do magnetismo, ele é energia disseminada e presente em toda a natureza, a qual, pela lei evolutiva, é mais apurada no homem do que no mineral, no vegetal ou no animal.


Deduzindo-se que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, produzem o ectoplasma, podemos chegar a algumas conclusões. Se admitimos a existência desta substância nos minerais, nas plantas ou nos animais, podemos entender que um dos ingredientes que forma o ectoplasma é originário dos alimentos, enquanto outro provém do oxigênio que respiramos. Ainda há um outro ingrediente, produzido no interior das células de nosso corpo físico. O que ocorre é uma transformação desses ectoplasmas primários em ectoplasma humano.


Mas onde e quando ocorre o processo metabólico das reações químicas, físicas e biológicas entre os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular que geram o ectoplasma? É difícil de se afirmar com certeza onde ele se forma no ser humano. A observação indica uma grande movimentação fluídica no abdome, na altura do umbigo, o que leva alguns pesquisadores a admitir que se forma ectoplasma no aparelho digestivo, através do metabolismo dos alimentos no corpo. Outro lugar em que é comum se perceber que existe uma grande quantidade dessa movimentação é no tórax, fazendo alguns estudiosos concluirem que a produção de ectoplasma ocorre através da respiração, pelo oxigênio.


Como a ciência acadêmica admite que esse fluido se forma no interior das células, muitos entendem que o ectoplasma se forma por todo o corpo no nível celular, embora em quantidades e qualidades diferentes. O sangue pode carregá-lo até os pulmões, onde se libera para ser eliminado, da mesma forma que o carbono resultante do metabolismo.


Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é uma substância delicada que se produz entre o perispírito e o corpo físico, interligando o plano físico com o espiritual. Isso nos permite deduzir que os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular são captados por meio dos chacras gástrico e esplênico, transformando-se em ectoplasma no interior do duplo etérico. Poderíamos chamar isso de "metabolismo do ectoplasma". Mas é bom lembrar: nas materializações ou nos fenômenos de efeitos físicos, não se usa diretamente o ectoplasma humano que exala do médium. É preciso combiná-lo com outros dois tipos de fluidos (espirituais e da natureza) para obtermos o ectoplasma elaborado.


Fonte: Escrito por Edvaldo Kulcheski



Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial sobre Materialização





segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Civilizações Americanas

Depois de muito tempo esperando, nosso grande colaborador Pedro, finalmente contribuiu com nosso blog e nos enviou a matéria que por várias vezes debatemos.

Certo dia me questionei para onde vamos se continuarmos vivendo dessa forma selvagem que temos vivido. Se viveremos tempo bastante para entender o motivo que nos levou a este caos. E por pensar nessas perguntas outras tantas vieram a minha cabeça, com por exemplo, como era a vida há anos atrás. Como viviam as antigas civilizações? E descobri que a ignorância era a mesma, mas os motivos eram bem outros. Hoje apesar da violência ser banal, sem motivo algum, os antigos matavam na busca de mais vidas.

Dessas civilizações antigas, as que me tem chamado mais atenção são as pré-colombianas, principalmente por terem em comum avançados conhecimentos técnicos de matemática, astronomia e arquitetura, e por terem sido dizimadas pelos ignorantes europeus, o que hoje temos como civilizados.

Quando falamos em povos antigos, logo nos vem a cabeça os egípcios, não se pode negar que eram avançados e que muito nos ensinaram, mas o que dizer dos maias, astecas e incas? Esses povos que se estabeleceram tão distantes dos egípcios, mas que também possuíam pirâmides como templos.

Estranho, não?! Povos diferentes, e ao mesmo tempo parecidos. Historiadores afirmam que a América foi povoada por pessoas que migraram da Europa e da Ásia através do Estreito de Bering. Já Espíritas contam que há muito tempo uma civilização muito desenvolvida não correspondeu a evolução moral que lhes fora oferecida e foram banidas de Capella, e foram ‘enviados’ para a Terra. Tais desenvolvimentos fizeram com que os mesmo deixassem sua marca em nosso planeta. Quem nunca ouviu dizer que os antigos povos eram ou foram ajudados por alienígenas?

Verdade ou Mentira? Ainda há muito a ser descoberto.

Mas o intuito desse texto é esclarecer um pouco sobre as civilizações mesoamericanas que ainda causa confusões corriqueiras e também falar um pouco de algo que poucos sabem, pelo menos no meu círculo de amizade. Existiu mesmo uma grande civilização no Brasil?

Localizada na América do Sul, a civilização inca existiu há 1.200 anos atrás onde hoje fica o Peru, mais precisamente Cuzco era a capital do Império Inca. Falavam vários dialetos, mas o idioma oficial era o quíchua. Organizados economicamente de forma parecida com os asiáticos, todos os níveis da sociedade tinham que pagar tributos ao imperador. Por não terem uma moeda própria, a base monetária era o escambo, sendo os produtos de grande valor o cacau e conchas coloridas.Destacavam-se na agricultura, onde acredita-se que cultivavam cerca de setecentas espécies de vegetais como batata, batata doce, milho, pimenta, algodão, milho, amendoim, tomate, mandioca e um grão conhecido por quinua. O sucesso da agricultura estava na forma utilizada: estradas e trilhas que facilitavam uma boa distribuição dos vegetais. Mas todo progresso tem um declínio, e a queda sempre está ligada ao orgulho e a ambição humana. No caso dos incas entre os anos de 1493 a 1527 Huyana Capac assumiu o trono e durante sua gestão houveram diversas guerras que duraram volta de doze anos. Tal fato se deve a crueldade do imperador com o seu povo. E quando o imperador morreu o império já estava desgastado. Para piorar, os filhos de Huyana, Huascar e Atahualpa, travaram uma guerra para suceder, sendo o segundo vencedor. Mas a conquista teve um preço alto. Com o império debilitado, em 1532 os incas tiveram a visita de um homem barbudo que há tempos preocupava os incas, este homem era Francisco Pizarro, conquistador espanhol que aos poucos acabou com a civilizaçõa inca.

Quilômetros acima, onde hoje sabemos que há a America Central, afloraram várias civilizações, na qual se destacaram os Astecas e os Maias. Civilizações contemporâneas, diferenciavam por ser o primeiro um único império grandioso, enquanto o segundo possuíam cidades dispersas.

Sabe-se em relação aos astecas que eram um povo que vivia mais ao norte da América Central, em uma cidade chamada Aztlan (onde hoje fica a capital dos EUA). Sua língua oficial era o nahuatl, que era muito parecida com o idioma apache. Eram um povo seminômade que caçavam e coletavam e eram conhecidos por povos vivzinhos como ‘bárbaros’. A partir do ano de 1168, deixaram a cidade de Aztlan em busca de um sinal visto pelos sacerdortes para então se estabelecerem. Por mais incrível que possa parecer o sinal por eles procurado era de uma águia comendo uma cobra em cima de um cacto em uma pedra em uma ilha. Você consegue visualizar tal cena? Pois é, em 1325 eles visualizaram, e neste local estabeleceram uma grande civilização que impressionou os espanhóis quando estes desembarcaram por lá em 1519. A cidade em questão era Tenochtitlan, uma metrópole com 15 quilômetros quadrados com enormes pirâmides e ligadas as margens por estradas largas entrecortadas por aquedutos e redes de canais. Muita coisa mudou depois de terem estabelecido o povo na região, pois eram semi nômades e agora já possuíam escrita, liam e tinham um conhecimento em astronomia. Mas todo esse avanço não os fizeram esquecer a prática de sacrifícios humanos em cerimônias religiosas, para que a colheita fosse boa e até mesmo para que chovesse. Possuíam um calendário solar, que muitos hoje confundem com o dos maias e possuíam plataformas artificiais de terra para a agricultura. Todo esse avanço e florescimento de uma sociedade que outrora era seminômade acabou com a chegada dos espanhóis, que havia sido profetizada. O imperador asteca Montezuma II dizia não acreditar em tal profecia e para provar que estava certo, jogou uma partida de futebol com o líder de Texcoco – cidade estadoda região - que havia feito tal profecia. O jogo de futebol consistia em uma partida em que deveria acertar uma bola de borracha com as coxas e quadris em aros que ficavam em cima de um campo comprido e retangular. Para infelicidade do povo asteca, o imperador perdeu a partida de 3 a 2, deixando a população amedontrada. Dois anos depois os espanhóis chegaram. Em busca de ouro, Hernan Cortez liderou homens terra adentro massacrando todos que viam pela frente. Montezuma ao ver aquele homem branco e em cima de um cavalo, animal desconhecido do continente americano, pensou que era um deus que havia chegado para protegê-los. Mas tamanha ingenuidade fez com que fosse preso e ficou com fama de traidor. Além do extermínio sangrento por armas de fogo, os espanhóis trouxeram também a varíola. Mesmo assim os astecas reagiam bem, mas o que menos esperavam aconteceu. Um povo vizinho, os tlaxcaltecas, se uniram aos espanhóis e exterminaram de vez os astecas. Após derrotar a população, os espanhóis destruíram todos os prédios e a cultura asteca, fundando por cima das ruínas o que hoje é a Cidade do México.

Os Maias já eram um pouco mais avançados que os astecas. Priorizavam a cultura, tendo um sistema de escrita completo. Mas também criaram cidades enormes com pirâmides e observatórios econômicos. Sendo mais avançados que os europeus em várias ciências. Diferente dos astecas, que foram dizimados pelos espanhóis, os maias praticamente se autodestruíram, com conflitos internos e falta de um império unificado, suas cidades e governos eram dispersos, localizados onde atualmente se encontra algumas partes do México, sem falar na Guatemala, Belize, El Salvador e Honduras. As cidades se apresentavam em volta de praças, com enormes estradas e templos, casas de banho e áreas de esporte também foram encontradas por arqueólogos. Os maias veneravam muitos deuses e a eles entregavam em sacrifícios parte de sua população. Acreditavam que dessa maneira agradariam os deuses e em troca os mesmo lhe presenteariam com boas colheitas e abundância de chuva. Devido a essa devoção aos deuses os maias se destacaram na astronomia, digamos para ter um contato maior e mais próximo, tentando entender o ciclo da vida, que para eles já se passaram três (no primeiro ciclo os homens foram feitas de barro, no segundo de madeira e no terceiro de milho, todos destruídos pelos deuses em fúria com os erros cometidos outrora). Antecipo, com base numa profecia maia, dizendo que o quarto ciclo, atual, será destruído em 21 de dezembro de 2012. Dessa ligação astronômica foi criado o Calendário Maia, dividido em 18 meses de 20 dias e mais um curto de 5 dias, o que dava mais ou menos os 365 dias que temos atualmente. Para aprofundar esse conhecimento astronômico, avançaram também nos estudos matemáticos e de uma linguagem escrita, a mais completa da América Pré Colombiana. Nos códices maias, placas de fibras vegetais cobertas de resina e cal, semelhantes a livros, encontramos este desenvolvimento. Foram registrados mil diferentes caracteres, representando sons e símbolos. Como vemos, apesar da evolução cultural e científica, uma crença desmedida que o sacrifício humano pouparia a população de uma fúria divina mais intensa contribuíram com o início do declínio maia. De certa forma, por não ter um império unificado, como dito anteriormente, facilitou para que os espanhóis não o destruíssem tão rápido, sem contar que muitos espanhóis que por lá pisaram foram massacrados e devorados por tribos mais violentas do interior. Isso fez com alguns espanhóis já chegassem naquela região exterminando os mais, mas o interesse na busca de ouro não poderia esperar, deixando os maias se destruindo aos poucos enquanto avançavam para o interior (civilização asteca) em busca de riquezas. É importante esclarecer que tal fato fez com que a cultura maia ainda sobreviva, em pequenos pontos da região onde povoavam.

Enfim, e não menos importante, séculos depois na América do Sul, mais precisamente na Amazônia Brasileira, no ano de 1925, um coronel inglês, Percy H. Fawcett, que já havia aparecido por esta região várias vezes, colheu informações suficientes e retornou em busca do que acre3ditava ser um grande achado arqueológico, uma cidade perdida a qual batizou, não se sabe por qual razão, de Z. Morreu nessa busca junto com o filho, Jack, e mais um amigo do filho, Raleigh, sem ao mesmo deixar por escrito se encontrou ou não a tal cidade. Algumas cartas enviadas a esposa, dizia que estava bem próximo da sua conquista. Especulações sobre a morte do Coronel e sua equipe tem aos montes, sendo,a mais aceita a de terem sido aprisionados, torturados e devorados por índios canibais na região do Xingú. Mas esses é um mistério que aos poucos vem sendo descoberto. Hoje é sabido, que a tal cidade que Fawcett tanto procurava de fato pode ter existido, mas não da forma como ele imaginava. Por ser uma região plana de floresta sem presença de pedras para grandes construções, é possível que palácios e templos dessa antiga civilização fosse formada de apenas de madeira e barro. Já foi descoberto, até mesmo por satélites, que na região descrita por Fawcett em expedições anteriores a visita fatal, a existência de um complexo caminho de estradas e valetas que poderiam ter sido usadas como proteção. Mais dados sobre tal civilização ainda estão por ser descobertas, mas já se sabe que seu fim foi parecido com as civilizações anteriormente descritas, espanhóis e portugueses que por aqui desembarcaram trouxeram, além de espelhos e outros ‘presentes’ doença, armas de fogo e IGNORÂNCIA.

Bem, assim caminha a humanidade. Grandes impérios foram construídos da destruição de povoados e culturas. Não é muito diferente hoje em dia. Podemos ver isso com os Estados Unidos que parecem ser os donos do mundo, se metendo em guerrilhas que não dizem respeito com interesses obscuros. Não pensem que o Brasil tem sido paparicado à toa. Muitas riquezas naturais existem em nosso solo e isso causa interesse. O mais interessante é o que antes era procurado pelos espanhóis nem deve ter mais em grande abundância, mas sim algo que é primordial a vida não só na terra, mas como em qualquer outro planeta, o oxigênio, que um dia será tão escasso como, pasmem, água potável.

Para mim, não há mistério algum sobre a forma como seremos extintos, como os maias estamos nos autodestruindo, mas de que forma conseguiremos reconstruir o que hoje chamamos, ainda, de casa.

Fonte de pesquisa:

Site: www.pt.wikipedia.com

Revistas: Aventuras na História, Ed. 43 3 74

Livro: Z, A Cidade Perdida – David Grann

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Alma e Espítiro- Qual a diferença?

As palavras "alma" e "espírito" nas Escrituras provém de palavras hebraicas e gregas, línguas em que a Palavra de Deus foi escrita. Vejamos:Alma - No AT, vem do hebraico vpn (nephesh). Ocorre aproximadamente 755 vezes, sendo traduzida de diferentes formas, dependendo do contexto. No Novo Testamento, a palavra grega é quch (psyche) e ocorre aproximadamente 105 vezes.Espírito - No AT, são usadas as palavras Mwr (ruach) e hmvn (neshamah). Aparece 377 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega para espírito é pneuma (pneuma); ocorre 220 vezes.Ambas são traduzidas de diversas formas nas Escrituras; eis alguns exemplos:Alma - vida (Gn 9:4,5; 35:18; Sl 31:13, etc), pessoa (Gn 14:21; Dt 10:22; At 27:37, etc), cadáver (Números 9:6); apetite (Ec 6:7) coração (Ex 23:9) ser vivente (Ap 16:3) pronomes pessoais (Sl 3:2; Mt 26:38)A palavra “alma” aparece na Bíblia aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do corpo, ou que seja “imortal”. Espírito - vento (respiração - Gn 8:1), espírito (no sentido de alento - Jz 15:19), atitude ou estado de espírito (Rm 8:15; I Co 4:21, etc), sopro ou hálito de Deus (II Ts 2:8, etc) consciência individual (I Co 2:11, primeira parte).Possui também outras definições: anjos e demônios (Hb 1:14; I Tm 4:1, etc) aplica-se como apelativo a Cristo (II Co 3:17) a Divina natureza de Cristo (Rm 1:4), a Terceira Pessoa da Trindade (Rm 8:9-11; I Cor. 2:8-12)O termo "espírito", em todas as vezes que aparece nas Escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.Por que existem tantos sentidos para as palavras “alma e espírito”? A línguas bíblicas não possuem um considerável número de verbetes. Como exemplo temos o hebraico, que não tem vogais, preposições, ou conjunções. É esta escassez de palavras que torna possível apenas uma assumir vários sentidos. Como comparação, vejamos a língua portuguesa. Mesmo sendo rica em letras e verbetes, enfrenta certas dificuldades. A palavra “manga” tem mais de 1 sentido: manga de um casaco; a fruta cujo nome é manga, etc. Se a nossa língua, com seus muitos verbetes têm palavras com vários sentidos, imagine o alfabeto hebraico !

Apesar das diversas traduções, é importantíssimo sabermos que o conceito básico de "espírito" e "alma" encontramos no texto de Gênesis 2:7, onde nos é mencionado o processo utilizado por Deus na criação do homem:“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (neshamah), e o homem passou a ser alma (nephesh) vivente”. Gênesis 2:7.Deus formou ao homem de 2 elementos: pó da terra e fôlego de vida. De acordo com o original, este texto seria da seguinte forma: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o espírito de vida (fôlego de vida), e o homem passou a ser uma pessoa vivente".Isto significa que no conceito Bíblico:A) Espírito é o fôlego de vida proveniente de Deus;B) Alma é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo. Isto é apoiado pelo texto de Deuteronômio 10:22. Exemplifiquemos isto:Digamos que você tenha uma lâmpada e não tenha e eletricidade. Terá luz? Certamente não.Agora suponhamos que você tenha a eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Terá luz? Também não.Para haver a luz, terá de ter a lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará.O mesmo se dá com a vida. Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego de Deus). Caso contrário, não temos vida; somos inconscientes. Como disse Jesus:“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”. João 11:11-14.Cristo comparou a morte a um SONO, confirmando assim o que diz Salomão:“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5-6.

Portanto:
Lâmpada + eletricidade = Luz.Lâmpada - eletricidade = Sem luz.
Pó da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente. Pó da terra - fôlego de vida = cadáver - sem vida.A união do corpo com o fôlego de vida de Deus resultou numa alma vivente. Assim, podemos ver que o homem “é uma alma”. (cf. Deuteronômio 10:22), não “possui uma alma”.O fôlego de vida (espírito) humano, dado por Deus, a fonte de toda a vida (Salmo 36:6; Colossenses 1:17, etc) é o mesmo de todos os animais (leia Gênesis 7:22; Eclesiastes 3:19); isto quer dizer que este alento não pode ser algo inteligente, pois se o fosse, o fôlego de vida dos animais (o espírito) teria de ser algo racional também.

Quando morre o corpo, o fôlego de vida não mais existe; torna para Deus (Eclesiastes 12:7) (reintegra-lo, talvez, no ar). Sendo que este espírito (sopro ou fôlego de vida) não é algo pensante, na morte o ser humano deixa de existir como um todo.De acordo com as Escrituras, o único que possui a imortalidade é Deus: “a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo 6:15-16.Isto se dá porque, para o homem fosse eterno, teria de obedecer a Deus para ter livre acesso á árvore da vida, que perpetua a existência. Como o homem pecou e Deus o expulsou do éden, ele não comeu mais da árvore da vida, tornando-se assim mortal. (Leia Gênesis 3:22-24; Isaías 51:12). Se já fôssemos imortais, não haveria necessidade de Adão ter comido da árvore da vida, e nós de a comermos no céu. (cf. Gênesis 2:16, 17; 3:23, 24 e Apocalipse 22:2). Como seríamos imortais sendo que Deus privou o homem de comer da árvore da vida? (ver Gênesis 3:22 e 24). O homem foi criado com a imortalidade; mas esta era “condicional” à obediência a Deus. No céu, quando Jesus voltar e nos levar com ele iremos comer da árvore da vida para sermos imortais: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Apocalipse 22:2.“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14.“e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”. Apocalipse 22:19.Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria necessidade disto.Se o espírito ou alma já estivessem no céu (vivendo de um modo imaterial), porque Jesus iria vir nos buscar? Não haveria necessidade disto se já estivéssemos lá em cima.A ressurreição é uma prova de que a pessoa ainda não está no céu na morte; se Jesus vem nos ressuscitar a pessoa para levar ao céu, é sinal de que ela ainda não está lá. Com o auxílio de uma concordância analítica, podemos verificar que o hebraico “nephesh” e o grego “psique” não aparecem uma única vez coma idéia de imortalidade ou eternidade. As mesmas palavras hebraicas usadas para definir espírito são usadas para referir-se ao “fôlego de vida” que Deus soprou nas narinas do homem; assim ocorre também com as palavras gregas.

O estado do homem na morteNa Bíblia, a morte é comparada a um “sono” cerca de 53 vezes, indicando assim o estado de inconsciência dos mortos até a volta de Jesus (Salmo 6:5; 13:3; 88:10-12; 115:17; Isaías 38:18-19; Eclesiastes 9:5-6 e 10; I Tessalonicenses 4:13-16).“A Bíblia não apóia em absoluto a doutrina popular de que os mortos permanecem conscientes até a ressurreição. Pelo contrário, enfaticamente refuta tal ensinamento (Sl 115:17; Ec 9:5). Emprega-se comumente o verbo dormir como símbolo da morte (Dt 31:16; 2 Sm 7:12; I Rs 11:43; Jó 14:12 ; Dn 12:2; Jo 11:11,12; I Co 15:51; I Ts 4:13-17; etc). A declaração de Jesus, que consolava a seus discípulos com a idéia de que eles voltariam a estar com ele na ocasião de sua segunda vinda e não na morte, ensina claramente que o “sono” não é uma comunicação consciente dos justos com o Senhor (João 14:1-3). Do mesmo modo, Paulo explicou que ao produzir-se o segundo advento, todos os justos que então estão vivos e os mortos que ressuscitarão neste momento se unirão simultaneamente com Cristo, sem que os vivos precedam os mortos (I Ts 4:16,17)” . Se a morte fosse um começo de uma nova existência, não poderia ser chamada pelas Escrituras de nossa “inimiga” (I Coríntios 15:26); teria de ser chamada de amiga, pois estaria nos ajudando a ir para o paraíso.

Como os justos irão pára o céu. Origem da doutrina da imortalidade da almaNão nos esqueçamos que as pessoas que foram arrebatadas ao Paraíso (Enoque, Moisés e Elias) o foram com o corpo, em vida e não por ocasião da morte (Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu - cf. Judas 9). Isto é uma prova indiscutível de que o ser humano, ao ir para o Céu, irá também com o corpo e não em espírito apenas.Basta estudarmos a história e veremos que “a doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, mas pagã. Nasceu na Grécia e propagou-se na Igreja, através de Platão, do século V em diante, graças à influência de Agostinho...” (Professor Otoniel Mota, Pastor Presbiteriano, em Meu Credo Escatológico [opúsculo], ed. 1938, p. 3.)

Questões Bíblicas para análise:1) Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista? 2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40 os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor. 15:20).3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer Adão foi privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).4) Se somos imortais, porque devemos ainda “buscar a imortalidade e a incorruptibilidade”? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a temos.5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14) Porque Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte “ainda não tinha subido para o Pai?” (João 20:17).6) Como harmonizar a doutrina da imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que “a recompensa será dada quando Jesus voltar”? Se estivessem os mortos no céu ou no inferno, já teriam recebido a recompensa...Tal doutrina (vida após a morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo.7) Jesus disse em João 11:25: “... Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25 grifo meu); Ele não disse: “... ainda que morra, vive...”. “Ao contrário, Ele declarou, que no futuro trará da sepultura aqueles que morreram nEle. Veja João 5:28 e 29”.

Quando receberemos a imortalidade. Em João 5:24 o Senhor diz que ao cremos nEle, temos a imortalidade garantida. Mas isto não significa que hoje tenhamos recebido a imortalidade . Isto fica claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos quando Jesus voltar e ressuscitar os justos :“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” João 11:25. “E serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos”. Lucas 14:14. “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40.

Outros versos:“Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”. Hebreus 11:39-40. “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:23. “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 1 Ts 4:13-17.Neste texto podemos ver a seqüência correta dos eventos antes de recebermos a imortalidade que já nos está assegurada em Cristo:1o: Vinda de Jesus;2o: Ressurreição dos mortos;3o: Transformação dos vivos;4o: Arrebatamento dos vivos juntamente com os mortos ressuscitados, indicando assim que iremos para o céu todos juntos; os mortos não vão primeiro após a morte;5o: Encontro com o Senhor nos ares;6o: Vida eterna ao lado de Cristo.Em I Coríntios 15 também podemos observar esta seqüência em muitos detalhes:“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”. 1 Coríntios 15:51-54.1o: Volta de Jesus, anunciada pelas trombetas;2o: Ressurreição dos mortos;3o: Transformação dos vivos;4o: Nos é outorgada a imortalidade, pois é neste momento que é dito que “tragada foi a morte pela vitória”.Eis a seqüência apresentada e apoiada pelas Escrituras.

sábado, 29 de agosto de 2009

A Ordem dos Cavaleiros Templários - Parte II

Mas afinal você sabe dizer o que é a arquitetura sagrada?

Vamos analisar mais um pouco o mito Templário. Sabemos que, historicamente, a liderança da Ordem era composta por alguns poucos membros. Lembremos os cavaleiros originais, liderados por Hugo de Payns. Inicialmente há um grande espaço de nove anos do momento em que começam a atuar em Jerusalém até quando partem para buscar a aprovação da Igreja para sua Ordem.

Nesse meio tempo, o que fizeram na Terra Santa? Mais uma vez entram as especulações, que nos dizem que teriam dedicados eu tempo a revirar as ruínas do Templo de Salomão, onde teriam achado seu tesouro. O livro As Sociedades Secretas, de Gianni Vannoni, fala como teria sido a descoberta desse tesouro no seguinte trecho:“Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde estava escrito:” Se é a curiosidade que aqui vos conduz, desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes o vosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos".Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras estranhas uma forma de estátuas e estatuetas, um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a décima letra hebraica, YOD. Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada ““.Delírio? Pode ser. Mas muitas acreditam piamente de que esse suposto tesouro tenha existido e que sua descoberta mudou a história da Ordem para sempre.E o que seria este tesouro? Para muitos algo que teria contribuído de maneira decisiva para, durante seu apogeu, fazer surgir a arquitetura gótica.

Quem estuda este estilo sabe que seu aparecimento foi repentino e não resultado de um longo processo. Claro que nem todas as catedrais foram construídas pelos Templários. Porém maioria delas seguem regras explícitas e são voltadas para a adoração de Deus em cada detalhe de seu simbolismo. Por exemplo, a Catedral de Chartres possui rosáceas, forma de cruz, ângulos internos e outros detalhes que são considerados parte da arquitetura sagrada.Uma prova do quão engenhosa era esta arquitetura é a análise de alguns elementos básicos. A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo, onde a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Já os arcos pontudos de uma catedral gótica baseiam-se no princípio contrário, ou seja, a pressão age de baixo para cima. Alguns sites de arquitetura afirmam que “uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, mas um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica”.E de onde ela teria vindo originalmente? Para muitos foi da planta do Templo de Salomão. As colunas que havia em sua entrada são reproduzidas até hoje de maneira similar em algumas obras, como a Capela de Rosslyn .

E curiosamente vemos a mesma configuração nas entradas de qualquer loja maçônica.Falando nisso, alguém já teve a oportunidade de entrar numa loja dessas? Então experimente. Muitos dos rituais maçons têm a disposição da planta do Templo de Salomão.O seguinte trecho está na obra A Espada e o Graal, de Andrew Sinclair, e reproduz um diálogo tipicamente maçom:Pergunta – O que sustenta a nossa loja?Reposta – Três colunas.Pergunta – Diga, quais os seus nomes, irmão?Resposta – Sabedoria, Força e Beleza.Pergunta – O que representam?Resposta – Três Grão-Mestres: Salomão, Rei de Israel; Hirão, rei de Tiro; e Hirão Abiff, que foi morto por três companheiros de ofício.Pergunta – Esses Grão-Mestres estavam ocupados com a construção do Templo de Salomão?Resposta – Estavam.Pergunta – De que se encarregavam?Resposta – Salomão fornecia provisões e dinheiro para pagar os trabalhadores; Hirão, rei de Tiro, supria os materiais para a construção; e Hirão Abiff executava ou supervisionava o trabalhoMais HistóriaÉ claro que, se nos atermos unicamente ao campo especulativo, a coisa vai longe. Porém precisamos ver o lado histórico para decidir se há mesmo ligações entre maçons e templários. Senão vejamos.A The Holy Craft and Fellowship of Masons, uma das primeiras ligas de pedreiros livres, só apareceria oficialmente em 1220. Apenas em 1350 o título de freestone-mason (depois free-mason) ou franco-maçom, surgiu.Em História dos Cavaleiros Templários, Élize de Montagnac conta sobre a mistura de estilos ocorrida na Escócia do ano 1728 e que poderia ser a origem da tradição templária na maçonaria. Nesse ano um barão escocês de nome John Mitchell Ramsay trouxe para Londres um sistema de franco-maçonaria totalmente desconhecido. Suas origens remontariam da época das cruzadas e sua instituição a Godefroy de Bouillon. O início deste sistema apresentava três graus: escoceses, noviços e Cavaleiros Templários. As iniciações deste último eram acompanhadas de toda a pompa própria das cerimônias da antiga Cavalaria.Vale lembrar que este sistema terminou sendo espalhado e adotado depois por quase todo o continente europeu. Foi a principal fonte para a constituição dos chamados Altos Graus. Na França, foi introduzido em 24 de novembro de 1788 num capítulo chamado Clermont, alusão ao Conde de Clermont que foi grão-mestre em 1743. Foi nessa mesma loja que foram instituídos os maçons templários.Há vários trabalhos sobre a franco-maçonaria que são de autoria do Barão de Hund, membro da loja Clermont. Num deles o nobre deixa claro que o Regime da Estrita Observância, nome dado ao sistema trazido por Ramsay, é “o único sucessor dos Templários” e que seu objetivo maior é perpetuar a existência da Ordem agora sob a proteção da maçonaria.O livro Os Templários, de Michel Lamy, conta ainda uma outra versão sobre os atos do Barão de Hund. Ele define Ramsay como “um baronete escocês que, no século XVIII, procurava raízes prestigiosas para a franco-maçonaria. Na mesma ocasião, na reunião de delegados chamada de Clermont, foram instituídos os graus de ‘maçons-templários’.

O Barão de Hund, que participou nele, parece estar na origem da história do cavaleiro d'Aumont. Esta lenda fez carreira, sobretudo, na Alemanha, onde as sociedades secretas pululavam literalmente.Munido de uma carta assinada por Charles-Edward Stuart, o Barão de Hund fez com que lhe concedessem o título de Grão-Mestre dos Templários, o que não deixou de levantar algumas contestações no mundo maçônico. Paralelamente, sob a influência do lionense Jean-Baptiste Willermoz, a lenda templária iria levar à criação de determinados ‘altos graus’ na maçonaria, como os ‘cavaleiros benfeitores da Cidade Santa’”.O próprio Lamy admite: “É inegável que podem ter existido pontos comuns, mais que não fosse através da maçonaria operativa, a das associações profissionais e dos mesteirais. Lembremo-nos daqueles companheiros que entraram na clandestinidade depois da queda da Ordem. Também eles puderam dar à maçonaria futura uma parte dessas lendas fundadoras e desses rituais que devem tanto à arquitetura”. Seja como for, é bem provável que ninguém nunca conseguirá uma prova histórica que confirme esse fato. Como na maioria dos casos em que as Sociedades Secretas estão envolvidas, também esta estranha relação ficará nas sombras, sem confirmação nem desmentido.

.Por Sérgio Pereira CoutoPublicado: 01/07/2007

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Ordem dos Cavaleiros Templários - Eles eram maçons? Parte I

Um dos temas que foram objeto de um profundo debate, durante o bate - papo que originou a criação dos Blogs (Jus Lyricus e este), foi a vida e história dos Templários.

Uma enorme curiosidade sobre sua religião, sua fé, sua riqueza tanto material, espitirual, comocultural e tecnilógica. Diante de tudo isso, colocaremos pontos de estudos destinados ao tema.

O primeiro deles é a relação dos Templários com a maçonaria. Assim como os Templários, a Maçonaria, até hoje é objeto da curiosidade do homem, pois que como se observa em várias passagens da história, a maçonaria não só tudo de perto, como também participou ativamente em vários episódios da história moderna e de forma mais branda na era conteporânea. Aqui, encontramos fontes ricas em detalhes, que podem nos mostrar um pouco mais desses incríveis cavalheiros.

A destruição causada pelos otomanos do arquivo central dos Templários em 1571, que estava em sai central na Ilha de Chipre, teve conseqüências terríveis. Esta é a principal causa do porque sabemos tão pouco sobre a Ordem.
Não há como prever a quantidade de informações preciosas que foram perdidas. Talvez soubéssemos mais sobre seus integrantes e a natureza de seus trabalhos se eles tivessem sobrevivido. Assim o assunto não seria tão coroado de especulações como é hoje.

Uma das inúmeras versões faz justamente a ligação entre os Cavaleiros do Templo e uma das mais famosas e influentes sociedades secretas de todos os tempos, a maçonaria. Livros e filmes já foram feitos sobre o assunto e há quem realmente acredite que grande parte do conhecimento templário esteja até hoje diluído nas tradições maçônicas.

A primeira coisa que alguém pode perguntar é “mas a maçonaria não era composta por pedreiros?” Seguindo a linha de raciocínio destas versões podemos ver uma relação entre ambas as sociedades. Voltemos um pouco no tempo: como vimos lá nos capítulos 3 e 4, muitos historiadores acreditam na dispersão dos Templários quando a perseguição na França foi deflagrada. Um dos lugares mais prováveis para um refúgio seria justamente a Escócia.

Lá apenas dois Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses. Em 1307 o papa havia excomungado o soberano conhecido como Robert o Bruce, que assassinara pouco tempo antes um pretendente ao trono, o que geraria um conflito entre o país e o papa por pelo menos 12 anos. Essa situação manteve as pretensões e imposições de Roma fora do caminho.Assim os historiadores encontraram várias lendas que ligam o Bruce aos Templários. A mais famosa delas fala que os fugitivos teriam ajudado o rei na Batalha de Bannockburn, que aconteceu em 1314.

Num dos muitos conflitos com a Inglaterra, esta batalha decidiria a questão da soberania escocesa. Num determinado momento, diz a lenda, os escoceses teriam recebido reforços num momento crítico, que teriam provocado o pânico nas tropas inglesas. Esses reforços teriam sido os Templários?Outra lenda fala, citada por Karen Ralls, diz que uma rede de famílias pertencentes à nobreza escocesa teria agido para transmitir uma tradição templária anos depois da supressão da Ordem. Seja como for parece haver poucas dúvidas sobre a presença dos cavaleiros nas terras do norte da Grã-Bretanha.

Mas o que isso tudo tem a ver com a maçonaria? Pedro Silva fala que, embora os cavaleiros estivessem num território seguro, sempre havia o medo de que pudessem ser descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada (que, como vimos, pode ter sido um dos muitos conhecimentos obtidos na Terra Santa) e assumiram um novo disfarce: o de pedreiros. De fato há muitas catedrais e construções góticas que apresentam uma variedade de figuras místicas gravadas em suas paredes cujo significado é desconhecido até hoje e que lembram símbolos usados pelos Templários.Ritos maçônicosHá uma organização templária moderna que não foi citada no capítulo 5 por motivos óbvios: ela se diz completamente ligada à maçonaria, talvez de maneiras mais diretas do que as demais. Os The Kight Templars (cujo site não foi possível localizar) diz, de acordo com Pedro Silva, que todos são membros da maçonaria.

Porém nem todos os maçons são templários. Esses cavaleiros se dizem uma organização fraternal cristã fundada no século XI. Atuam hoje, como as demais organizações templárias, com causas beneficientes e captam fundos para a pesquisa científica e médica. Possuem duas divisões: uma fundação dedicada ao estudo de problemas relacionados com a visão humana e outra, iniciada em 1922, que faz empréstimos os jovens carentes e com dificuldades financeiras.

Sua estrutura está dividida em três grandes segmentos: a The Grand Encampment of Knights Templar define os 11 rituais que comandam as atividades da Ordem; a The Grand Commandery of Knights Templar é o órgão que representa os membros nos estados; e a Commandery of Knights Templar, que controla os assuntos locais. Esta Ordem possui cerca de 260 mil membros divididos em 1500 unidades nos Estados Unidos, Itália, México e Alemanha, entre outros países. Para poder entrar o candidato deve ser maçom e cristão.Dentro da tradição conhecida da maçonaria há um rito conhecido como Rito de York de Franco-Maçonaria (ou Arco Real), do qual o esquema templário é parte integrante. Acredita-se que esta tradição tenha sido criada por volta de 1743 e que foi levado para a Inglaterra por volta de 1777. Era composto inicialmente por quatro graus, mas evoluiu para o aspecto moderno de 13. É o mais difundido mundialmente.Outro rito que teria algo dos Templários é o Rito Escocês Antigo e Aceito. Diz uma versão de um estudo que os Templários partiram em 1307 com 18 navios carregados com o lendário Tesouro. Uma parte aportou na Escócia e os cavaleiros se associaram com Guardas Escoceses para, juntos, formarem o Rito Escocês.

Assim os maçons seriam os verdadeiros guardiões autorizados de seus segredos arcanos. Para muitos estudiosos da maçonaria, o REAA é "orientado em forma de magia, enfatizando uma hierarquia social e política, uma ordem divina e um plano cósmico subjacente". Este rito teve suas regras oficialmente fixadas em 1786 e constitui-se de 33 graus. É o mais difundido na América Latina.Há um outro, entretanto, que se diz derivado dos Templários. Trata-se do chamado Rito da Grande Loja de Estocolmo (também conhecido sob o nome de Sistema Sueco). Seus seguidores juram que possuem o testamento de Jacques de Molay, que possui em seu texto as provas de que a continuidade do Templo sobreviveu dentro da maçonaria. Também dizem que Beaujeu, sobrinho de de Molay, teria juntado as cinzas do grão-mestre e levado-as para enterrar. Colocou-as debaixo de uma lápide de forma quadrangular, onde fez a seguinte inscrição:Jackin-Boaz-Mac-Benac(Jacobus-Burgundicus-Molay-Bustus)A.-Do.-Nai.-Jehova.-Croisade.(Anno-Dommini-Nostri-Jesus-Christi)Esse Rito é composto de 12 graus que se dividem em quatro classes. Os mais elevados constituem o Capítulo Iluminado, onde os membros devem ter, pelo menos, “quatro quartos de nobreza”. Os que atingem o Grau Superior tornam-se nobres, caso ainda não o sejam.

Texto adaptado do livro Sociedades Secretas - Templários, publicado pela editora Universo dos Livros